Fonte: Olhar Digital
Conversamos com especialistas em redes sociais para entender o que fez o comediante liderar a lista dos mais influentes, segundo o NY Times
O veículo usou uma ferramenta chamada Twitalyzer, que considera não só o número de seguidores, mas também o quanto aquele perfil é mencionado ou retuitado. Normalmente, os sites não gostam de falar dos detalhes de algoritmos usados pela mesma razão que o Google não divulga seus métodos: ao revelar os detalhes, aumentam as chances das pessoas tentarem burlar o sistema. Mas, com o mínimo de informação é possível entender porque nem sempre estar no primeiro lugar da lista de influentes significa ser a pessoa mais poderosa do Twitter, e sim, ter sido influente no microblog em algum momento. “No caso do Rafinha Bastos, como ele estava fazendo um show ao vivo, muita gente estava mencionando o nome dele ou retuitando suas mensagens”, explica Edney Souza, o Interney, especialista em Comunicação Digital.
No blog do próprio Twitalyzer, a empresa explica os 15 dados em que ela se baseia para produzir suas métricas. Entre eles está a frequência das postagens, menções feitas por pessoas influentes no Twitter, número de retuítes - tanto replicadas pelo próprio perfil como mensagens espalhadas por outras pessoas -, assim como o cálculo da probabilidade do perfil ser retuitado ou mencionado, tipo de interação com outros usuários e proporção entre seguidos e seguidores dos perfis.
Bia Granja, diretora de criação e curadora do YouPix, acredita que os medidores são contraditórios. “De repente você tem 200 pessoas te seguindo e interage muito com elas. Naquele grupo você pode ser um fenômeno”. Já Edney é mais análitico e explica que, apesar da influência não ser uma ciência exata, as ferramentas, em especial o Twitalyzer, conseguem dizer quem está influenciando mais pessoas naquele momento e não necessariamente quem é o mais influente do microblog.
O Twitalyzer explica em seu blog que as pessoas não podem se basear em um único número, por isso há tantos critérios a serem analisados quando fazem um ranking. “Nenhum medidor é perfeito, mas acredito que este tenha melhores critérios que os que rankeam mediante número de seguidores”, conclui Edney.
Se ontem (24/03) o Twitalyzer acusava o Rafinha Bastos como o mais influente, hoje (25/03) quem está no topo do ranking é o escritor Paulo Coelho. Isso acontece porque esta ferramenta analisa apenas aquele instante, e não uma média da atuação do usuário na rede social ao longo dos dias, meses ou anos.
De qualquer forma, assim como o Twitalyzer tem o seu ranking, existe uma outra ferramenta, chamada Twitter Grader, que também oferece uma lista de contas mais influentes. Nele, o brasileiro @HugoGloss aparece no topo do ranking, enquanto o Rafinha Bastos figura apenas na 8.534ª. posição. Aliás, você também pode ver a sua posição no ranking dos tuiteiros!
Serviços de ranking no Twitter não faltam por aí: existe o Klout, o PeerIndex, o Twitaholic e até o brasileiríssimo Tweetrank. Cabe a você acreditar - ou não - nas estatísticas apresentadas. O que significa, para você, ser influente no Twitter? Deixe sua opinião nos comentários!
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